EXPOSIÇÕES | ART EXHIBITIONS

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Doze mulheres, doze Apóstolas de um pensamento próprio.

Elas, donas de si, lideram a sua obra, o seu trabalho e as suas vidas.

Elas que se auto-desafiam e procuram ir além dos seus próprios limites numa realidade tangível, erguem um brinde a todas aquelas mulheres que lutaram e lutam pelos direitos de todas.

Questões de género e outras que lhe forem inerentes, serão tomadas como o nosso Santo Graal. Não, não é nossa pretensão doutrinar ninguém, antes vemos com igualdade e humanismo todos os seres. (…)

Aqui juntaremos artistas, num espírito que privilegia a sororidade e a comunhão por uma arte mais igualitária e livre, pela partilha e pelo reconhecimento equitativo.

Nesta eclética mostra de arte, a 1ª da XX, há um tema em comum: manifestamos o nosso respeito para com a diferença, para com a necessidade que vemos em existir e coexistir mais tolerância e aceitação, criando um espaço para o diálogo.

Nesta panóplia de obras de doze artistas, doze obras, encontramos um desfilar de técnicas, de cores e de formas de ver e de sentir… mas convergindo todas elas no tema da Mulher!

Doze Mulheres, doze pensamentos que nos fazem refletir como cada uma vê o tema e o interpreta.

Se existe aqui uma provocação?! Claro que sim, temos ainda muito a fazer!

 

Exposição dedicada ao dia 25 de Novembro 2017 | dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres.

Este projeto fotográfico dedicado ao olhar psiquiátrico, é um excerto de um trabalho e de uma instalação em site specific concretizados no Centro Hospitalar Conde de Ferreira no ano de 2015.

Este trabalho intimista, revela o olhar da mulher enquanto doente psiquiátrico. O olhar, uma das faculdades mais fascinantes e intrigantes do ser humano, onde frui uma linguagem própria; revela-se menos convencional mas na maioria das vezes chega mais além que as próprias palavras…
Encerra verdades por descobrir e mágoas inimagináveis…

Neste projeto o olhar é relatado como um símbolo do Self, ou “si mesmo”, aquilo que define uma pessoa na sua individualidade e subjetividade, visto o olho ser um órgão altamente sensível e estritamente relacionado com o funcionamento da mente; a mente não é visível, no entanto o olhar pode conduzir-nos até ao interior de cada ser, e de cada mulher, mais precisamente, sendo passível de observar nos seus olhares sentimentos como o medo, a dor, a luxúria, a ira, a paz, a felicidade ou o sofrimento.

Ra(h)lO, anagrama imperfeito da palavra Olhar, leva-nos ao mundo daquelas mulheres, revelando pequenos pedaços das suas histórias, através de um fragmento de olhar. Aquilo que escoa pelo olhar ou pelo “ralo” pode ser pouco, pode atormentar e até ser raro…. contudo, quando pensamos em violência contra a mulher, seja ela doméstica ou de qualquer outro género nunca nos é dado por inteiro, mas apenas de forma fragmentada.

Muitas das mulheres fotografadas foram elas próprias vítimas de algum tipo de violência que as “atirou” àquela instituição, não sendo necessariamente doentes mentais à partida, factos estes que projetaram nelas tamanha vulnerabilidade, que mesmo com a possibilidade de obterem a sua “liberdade”, preferem permanecer no Hospital ainda que em regime de Hospital de dia, onde se sentem em segurança.

O Hospital e a Mulher ajudam a desfazer um estigma maior da nossa sociedade: a violência doméstica contra as mulheres, assim como o doente psiquiátrico, abarca todas as condições e estratos sociais e económicos.


Doze mulheres, doze Apóstolas de um pensamento próprio.

Elas, donas de si, lideram a sua obra, o seu trabalho e as suas vidas.

Elas que se auto-desafiam e procuram ir além dos seus próprios limites numa realidade tangível, erguem um brinde a todas aquelas mulheres que lutaram e lutam pelos direitos de todas.

Questões de género e outras que lhe forem inerentes, serão tomadas como o nosso Santo Graal. Não, não é nossa pretensão doutrinar ninguém, antes vemos com igualdade e humanismo todos os seres. (…)

Aqui juntaremos artistas, num espírito que privilegia a sororidade e a comunhão por uma arte mais igualitária e livre, pela partilha e pelo reconhecimento equitativo.

Nesta eclética mostra de arte, a 1ª da XX, há um tema em comum: manifestamos o nosso respeito para com a diferença, para com a necessidade que vemos em existir e coexistir mais tolerância e aceitação, criando um espaço para o diálogo.

Nesta panóplia de obras de doze artistas, doze obras, encontramos um desfilar de técnicas, de cores e de formas de ver e de sentir… mas convergindo todas elas no tema da Mulher!

Doze Mulheres, doze pensamentos que nos fazem refletir como cada uma vê o tema e o interpreta.

Se existe aqui uma provocação?! Claro que sim, temos ainda muito a fazer!

 

Exposição dedicada ao dia 25 de Novembro 2017 | dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres.

Este projeto fotográfico dedicado ao olhar psiquiátrico, é um excerto de um trabalho e de uma instalação em site specific concretizados no Centro Hospitalar Conde de Ferreira no ano de 2015.

Este trabalho intimista, revela o olhar da mulher enquanto doente psiquiátrico. O olhar, uma das faculdades mais fascinantes e intrigantes do ser humano, onde frui uma linguagem própria; revela-se menos convencional mas na maioria das vezes chega mais além que as próprias palavras…
Encerra verdades por descobrir e mágoas inimagináveis…

Neste projeto o olhar é relatado como um símbolo do Self, ou “si mesmo”, aquilo que define uma pessoa na sua individualidade e subjetividade, visto o olho ser um órgão altamente sensível e estritamente relacionado com o funcionamento da mente; a mente não é visível, no entanto o olhar pode conduzir-nos até ao interior de cada ser, e de cada mulher, mais precisamente, sendo passível de observar nos seus olhares sentimentos como o medo, a dor, a luxúria, a ira, a paz, a felicidade ou o sofrimento.

Ra(h)lO, anagrama imperfeito da palavra Olhar, leva-nos ao mundo daquelas mulheres, revelando pequenos pedaços das suas histórias, através de um fragmento de olhar. Aquilo que escoa pelo olhar ou pelo “ralo” pode ser pouco, pode atormentar e até ser raro…. contudo, quando pensamos em violência contra a mulher, seja ela doméstica ou de qualquer outro género nunca nos é dado por inteiro, mas apenas de forma fragmentada.

Muitas das mulheres fotografadas foram elas próprias vítimas de algum tipo de violência que as “atirou” àquela instituição, não sendo necessariamente doentes mentais à partida, factos estes que projetaram nelas tamanha vulnerabilidade, que mesmo com a possibilidade de obterem a sua “liberdade”, preferem permanecer no Hospital ainda que em regime de Hospital de dia, onde se sentem em segurança.

O Hospital e a Mulher ajudam a desfazer um estigma maior da nossa sociedade: a violência doméstica contra as mulheres, assim como o doente psiquiátrico, abarca todas as condições e estratos sociais e económicos.